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Dicas de segurança








Com a chegada das festas de final de ano todo cuidado é pouco quando vamos às compras, e a cautela é fundamental. Não importa se a compra se dá em ruas movimentadas ou até mesmo em shopping center. O lema é prevenir para que o pior não aconteça.
Portanto, eis algumas dicas importantes:

1) Não deixe suas compras para a última hora, principalmente no Natal e nas datas comemorativas, pois além dos preços aumentarem, o congestionamento de carros e o volume de pessoas nas ruas facilitam a ação dos bandidos.
2) Não saque dinheiro em dias de pagamento ou quando os bancos estiverem super lotados.
3) Ao ir às compras, pense antes na sua segurança. Carregue sempre a bolsa na frente do estomago e segure-a com uma das mãos. Prefira bolsas com alças grandes para passá-las no pescoço.
4) No interior das lojas olhe o produto com um olho e com o outro vigie sua bolsa. Jamais a carregue nas costas ou na lateral do corpo. Nunca deixe sua bolsa encima de uma cadeira, enquanto experimenta roupas ou sapatos. Deixe-a com o parente ou amigo que esta te acompanhando.
5) Evite aproximação de estranhos com conversa fiada ou fortes esbarrões, são sinais de que um furto ou assalto podem ocorrer.
6) Carregue o dinheiro separado na roupa, bolsa e com as pessoas que estão com você.
7) Desconfie de tudo e de todos.
Roberto Adães

Segurança Corporativa nas empresas










A competitividade da economia globalizada impõe às empresas a necessidade de renovação e atualização constantes.
Conceitos sobre como manter a saúde financeira e aumentar a lucratividade dos negócios tornam-se obsoletos na medida em que novas demandas e desafios aparecem diante das corporações. Um bom exemplo desse cenário de transformações é a mudança de importância que a segurança corporativa teve nos últimos anos na estratégia empresarial.
Antigamente, a segurança corporativa era classificada como mais um custo que não agregava valor aos empreendimentos. Não possuía sequer departamento próprio. Era vista apenas como um mal necessário ao qual se recorria de maneira reativa, ou seja, depois de perdas patrimoniais por furtos ou roubos.
As dinâmicas de mercado trataram de quebrar esse paradigma. As práticas de gestão antes consideradas decisivas, como diminuição de custos operacionais e financeiros, fidelização da clientela, eficiência na cadeia logística e qualificação de quadros profissionais, já não bastam para que as corporações aumentem seus lucros. Se antes eram diferenciais, agora são essenciais e obrigatórias.
Diante da necessidade de encontrarmos outro elemento que permitam as empresas concorrer com mais força no mercado, algumas vislumbraram na segurança corporativa esse novo diferencial competitivo. Na mente de grandes empresários, segurança é uma área de apoio estratégico para o crescimento e desenvolvimento das corporações.
A atitude de investir em segurança, com a contratação de uma prestadora de serviço de vigilância patrimonial e a criação de um cargo de diretoria específica para cuidar dessa estratégia, acarreta uma série de benefícios econômicos que compensam a curto e longo prazo os custos iniciais. Protege o capital tangível das corporações, ao reduzir perdas materiais e de informações de toda ordem, mantém a salvaguarda do capital intangível, preservando a marca das empresas e preserva a boa imagem das mesmas perante investidores e consumidores.
Como presidente do sindicato que congrega as empresas de segurança privada, ressalto nosso dever de trabalhar pela idoneidade e qualidade do setor, combatendo a clandestinidade e demais práticas ilegais e promovendo a capacitação de quadros profissionais, de modo a contribuir para o crescimento dos mais diversos empreendimentos e, assim, auxiliar no desenvolvimento econômico do país.
* José Adir Loiola é presidente do SESVESP (Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo).

Segurança Patrimonial Hospitalar









Métodos e processos de trabalho devem estar sempre alinhados aos objetivos estratégicos do hospital
Hospitais e clínicas em todo o país contratam serviços de vigilância patrimonial por meio de empresas terceirizadas ou formam suas equipes orgânicas, utilizando funcionários próprios. Seja como for, essa atividade deve contribuir com as organizações que buscam criar ambientes mais agradáveis e seguros para seus clientes e colaboradores. Neste contexto nasceu a Segurança Patrimonial Hospitalar, cujos métodos e processos de trabalho devem estar sempre alinhados aos objetivos estratégicos do hospital, tornando-se mais um instrumento da alta direção para a concretização destes.
Diariamente os meios de comunicação divulgam notícias sobre eventos que de maneira direta ou indireta causam danos as organizações hospitalares e as pessoas que nela se encontram. Podemos citar alguns tipos de ocorrências de segurança como furto, roubo, agressão, acidentes, incêndio, sabotagem, assim como suicídio e evasão de pacientes, entre muitos outros.
O que diferencia uma organização de outra, no que diz respeito à segurança patrimonial hospitalar, é a qualidade do seu planejamento para as situações de rotina e a atuação frente a emergências, assim como sua capacidade de assimilar as crises geradas por ocorrências de segurança e o modo como conduzirá as ações de contenção e continuidade do atendimento assistencial.
O planejamento de segurança de uma organização hospitalar deve ter como alicerce uma forte política de segurança, amplamente divulgada no âmbito de seus colaboradores, parceiros e clientes, de tal forma que não haja dúvidas quanto à forma de pensar e agir dessa organização. Essa política norteará toda a atuação do departamento de segurança, cuja missão é cumpri-la e assegurar que seja cumprida por todos.
Este planejamento possibilitará ainda a redução de gastos com contratos de seguro, reposição de bens não cobertos pelas apólices e despesas com reparos prediais ou de equipamentos danificados e também não segurados. O simples fato de identificar e eliminar uma fonte de perdas, já constitui uma boa redução de custos no âmbito de qualquer empresa, não sendo diferente para uma organização hospitalar.
Os manuais de acreditação hospitalar da ONA - Organização Nacional de Acreditação e da Joint Comission International possuem capítulos dedicados a gestão de segurança em ambientes hospitalares, demonstrando a grande importância desse processo para as organizações. O planejamento formal e a estruturação de um serviço de segurança patrimonial hospitalar são itens de verificação nas auditorias de ambas as instituições certificadoras.
A importância dada à segurança em organizações hospitalares se deve ao fato incontestável de que esses ambientes são suscetíveis a muitos riscos, decorrentes de comportamentos humanos, acidentais ou intencionais, ou de fenômenos naturais. Estes riscos necessitam de um gerenciamento, levando-os a níveis aceitáveis pela instituição.
O vigilante patrimonial é o profissional que executa os procedimentos de controle de acesso e de pronta resposta nos casos onde se faz necessário, sempre com uma postura alerta e atitude firme, mas sem truculência e principalmente de maneira comprometida com os princípios básicos de humanização e hospitalidade. Este profissional é acima de tudo um prevencionista e, portanto deve inspecionar permanentemente o ambiente sob a sua vigilância, identificando perigos reais ou potenciais que possam causar danos as pessoas ou a organização.
O gestor de segurança patrimonial hospitalar deve participar sempre dos processos decisórios da organização, opinando tecnicamente sobre os impactos dos projetos internos sobre a segurança e o gerenciamento de riscos na organização. Suas recomendações certamente reduzirão as chances de insucesso desses projetos, evitando gastos e conflitos desnecessários, assim como o retrabalho e perda de tempo de profissionais.
Capacitar os colaboradores e parceiros também são missão do departamento de segurança patrimonial hospitalar, obtendo com isso uma efetiva redução na taxa de ocorrências ao conscientizar as pessoas a proverem também a sua própria segurança e dos bens da empresa. A prevenção e a proteção de profissionais da saúde contra a violência no seu local de trabalho é uma tarefa a ser executada em conjunto com os profissionais de segurança, que devem treinar seus colegas da área assistencial a identificar os sinais de alerta de uma potencial agressão, possibilitando afastar-se do perigo antes que lhe cause danos.
Na prática a estruturação de um departamento de segurança patrimonial hospitalar eficiente não é tarefa fácil, pois depende muito da importância dada pela alta administração ao tema, que por sua vez tem diversas dúvidas quanto à melhor forma de conduzir um processo de implantação desse serviço de apoio administrativo.
No Brasil, entidades como a ABSEG - Associação Brasileira de Profissionais de Segurança e a ABSO - Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança Orgânica, possuem grupos de estudos dedicados ao desenvolvimento da Segurança Patrimonial Hospitalar, a exemplo da IAHSS - International Association for Healthcare Safety and Security, nos Estados Unidos da América do Norte.
*Carlos Faria é Consultor de Segurança Patrimonial Hospitalar. (faria@carlosfaria.com.br)

Conhecimento sempre










As competências comportamentais como proatividade e visão de futuro, por exemplo, fazem toda a diferença.
Nunca se estudou tanto e houve tamanha preocupação em investir na carreira como hoje. Seja estágio ou emprego formal, as empresas exigem cada vez competências técnicas de seus profissionais e aspirantes às vagas. Atualmente, os profissionais têm que estar atentos a tudo que acontece no mundo e às inovações no mercado para poderem competir com os demais candidatos.
Mesmo com tudo isso, o Brasil não está entre os países mais competitivos no mercado internacional, mesmo quando comparado às nações menos desenvolvidas. A diferença está ainda no pouco conhecimento em línguas estrangeiras, sendo o inglês o principal e mais solicitado idioma pelas empresas que atuam no país.
Currículo cheio de saberes pode chamar a atenção dos recrutadores no momento da triagem, mas as empresas querem mais de seus funcionários. "As competências comportamentais da equipe são fundamentais para o crescimento da empresa. Pessoas criativas, proativas e que possuem visão de negócios fazem toda a diferença para a organização", afirma Giuliano Bortoluci, diretor de comunicação da Estagiários.com, empresa especializada no recrutamento e seleção de estagiários. "Conhecimentos e habilidades técnicas são muito importantes, mas deve-se prestar atenção em outros aspectos que os candidatos têm a oferecer", diz.
O Brasil ainda precisa de muito investimento na educação e no conhecimento técnico dos profissionais que já atuam no mercado, mas também dos jovens que estão começando agora. "As empresas estão sentindo falta de profissionais capacitados e hoje investe cada vez mais em jovens talentos para seguirem carreira e neles despertar os valores da companhia. O objetivo é fazer com que pensem por si só a partir do conhecimento que lhes foi concedido", diz Bortoluci. "Essa é a grande tendência dos últimos tempos", acrescenta.
O fato é que as corporações atualmente contratam pelas competências técnicas e esperam de seus funcionários o desenvolvimento de habilidades extras e também que vistam a camisa da empresa. Além disso, a postura no trabalho também conta muito na avaliação do profissional. Há quem diga que isso é coisa do passado, algo muito comum no pensamento da chamada Geração Y - jovens poucos disciplinados e insubordinados. Porém, não é isso o que acontece. Assim como as competências comportamentais, o próprio comportamento do profissional é importante e chega a ser motivo de demissão caso este não atenda a essas exigências da empresa em que trabalha.
www.incorporativa.com.br

Condomínios terão segurança obrigatória





Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei PL-3604/2008, do Deputado Cristiano Matheus, PMDB-AL, que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de sistema de câmeras de segurança e registro de imagens em condomínios residenciais e comerciais, impactando diretamente nos condomínios do país.

Como se trata de um projeto de lei, os síndicos (e a população de forma geral) a favor ou contra podem influenciar a aprovação, rejeição ou alteração. Para isso pode-se utilizar cartas, telefonemas e emails para seus deputados (informações podem ser obtidas no site www.camara.gov.br), sem contar que podem participar presencialmente nas sessões do Congresso Nacional.

Ladrão vai a justiça após ser agredido em roubo em MG

O juiz da 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Jayme Silvestre Corrêa Camargo, negou uma inusitada queixa-crime apresentada por um assaltante contra o dono de uma padaria. O ladrão alegou que foi agredido pelo comerciante durante uma frustrada tentativa de roubo ao estabelecimento e que "a ninguém é dado o direito de fazer justiça com as próprias mãos". O juiz considerou um "deboche" e uma "afronta ao Judiciário" a representação feita por Wanderson Rodrigues de Freitas.
"Após longos anos no exercício da magistratura, talvez seja o caso de maior aberração postulatória. A pretensão do indivíduo, criminoso confesso nos termos da própria inicial, apresenta-se como um indubitável deboche", afirmou o magistrado. O juiz rejeitou a queixa-crime contra o dono da padaria, Márcio Madureira Vieira, por considerar que o comerciante agiu em legítima defesa. E não vislumbrou nenhum excesso de sua parte, que "teria apenas buscado garantir a integridade física de sua funcionária e, por desdobramento, seu próprio patrimônio".
A decisão foi tomada ontem e será publicada no Diário do Judiciário eletrônico de segunda-feira. Como a decisão foi tomada em primeira instância, ainda cabe recurso. A assessoria do Fórum Lafayette não forneceu mais detalhes sobre o caso alegando que o processo estava em poder do Ministério Público (MP). José Luiz Oliva Silveira Campos, advogado de Freitas, não foi localizado. O comerciante também não foi encontrado.
Fonte: Agencia Estado

I Fórum de Segurança da Linha Verde














Parabéns ao professor e coordenador do curso de Gestão de Segurança Empresarial do Centro Universitário da Bahia/FIB Nino Meireles e o professor Bráulio Sartunino

Segurança da Informação




O risco dos dados na web para a segurança pessoal e familiar.

Atentos às informações pessoais disponíveis na internet, criminosos passaram a usar esses dados para ameaçar internautas. Ao conseguir obter informações sobre rotina, família e amigos, os golpistas podem constranger e também aterrorizar seu alvo. As informações usadas como ferramenta para esse tipo de golpe podem ser obtidas em redes sociais, em outros tipos de sites ou até mesmo após a invasão do computador da vítima.

Uma delegacia em Curitiba é especializada em crimes cometidos pela internet. As investigações são lentas e difíceis, porque do outro lado da rede existe alguém que sabe como se esconder e despistar. "Você não tem como saber se ele pretende simplesmente aterrorizar, causar constrangimento ou se ele quer agredir, quer se aproximar e tentar uma violência ou até matar a vítima", afirma o delegado Demétrius Oliveira.

Vítima desse golpe, um homem que usa a internet como ferramenta de trabalho diz que nunca freqüentou páginas de relacionamento ou salas de bate-papo. Mesmo assim, passou a receber mensagens de alguém que parecia conhecer cada passo que ele dava. "Comecei a receber alguns e-mails, dizendo: 'Ó, esteve em São Paulo, como foi lá?'", lembra. Logo vieram as ameaças.

"O problema é que começou a envolver família, com ameaças de que algo aconteceria ao meu filho no dia seguinte", conta. Em uma mensagem enviada a um grupo de empresários, uma quadrilha prometeu seqüestrar um deles. Dizia estar perseguindo o grupo e conhecer a rotina de cada um. Depois os criminosos exigiram dinheiro para não cumprir as ameaças.

Em outro caso, o computador de uma mulher foi invadido. Informações pessoais se tornaram uma arma contra ela e as amigas. "Ameaça de morte, de estupro, de violência, diziam que iam me violentar, ameaça de assalto", diz. "Temos uma grande suspeita, mas não temos como provar. Espero que provem, que eles paguem pelo que estão fazendo e espero ter minha vida de volta", continua.

O delegado dá dicas para que os internautas não sejam vítimas desse tipo de golpes. "O ideal é que evidentemente se evite passar muitas informações pessoais, fornecendo endereços e aspectos íntimos e de familiares que possam subsidiar um criminoso na coleta de informações."
Fonte: Bom Dia Brasil

Profissionais devem evitar se auto-sabotar




Por Pollyanna Melo - www.administradores.com.br






Muitos são os fatores que prejudicam a carreira de um profissional. Mas, existe um motivo que, é muitas vezes imperceptível, mas que prejudica muito a vida de uma pessoa, a Auto-sabotagem.

A auto-sabotagem é o motivo mais comum pelo qual as pessoas arriscam o emprego, a carreira e a reputação. Pode ocorrer em uma simples gafe, ser gerada pelo medo de aprender coisas novas, pela expectativa de patrões ou incapacidade para delegar tarefas, e traz à tona sentimentos como frustração, culpa e dúvida, por mais inteligente ou qualificado que o profissional seja.

Para não ter seu potencial jogado fora, alguns ajustes se fazem necessários e é possível começar não tropeçando nas próprias pernas e evitando uma série de posturas que só tendem a atrapalhar a sua carreira, como: procrastinar; inventar desculpas; assumir posturas defensivas; não ouvir; perder tempo; não conseguir delegar tarefas; ter medo de fazer ou receber avaliações de desempenho e considerar-se indispensável.

Se você age de alguma dessas formas, está limitando seu próprio sucesso. É importante estarmos sempre atentos às atitudes tomadas durante o trabalho para não sermos julgados por erros que podem ser ajustados.

O psiquiatra Mark Goulston, escreveu um livro sobre como evitar e superar condutas de auto-sabotagem que podem deixar qualquer pessoa frustrada e insegura, prejudicando sua carreira. Em Pare de se sabotar no trabalho é possível encontrar o ponto de equilíbrio para o leitor deixar de ser seu pior inimigo e começar a trabalhar para atingir o sucesso tão almejado.

Empresário paraíbano cria rastreadores para monitorar presos

A primeira vez em que Juan Carlos Pinheiro, 30 anos, apresentou seu rastreador de pessoas em forma de tornozeleira aos empresários da Paraíba, foi chamado de louco. “Como alguém pode ganhar dinheiro com uma coisa que só se vê no cinema?” questionavam os mais conservadores. Paraibano, formado em engenharia eletrônica e telecomunicação, ele não se abatia.

“Desde o começo eu queria montar um negócio de alto cunho tecnológico e diferente de tudo o que havia no mercado”, diz.Sua empresa, a Insiel Tecnologia Eletrônica, foi aberta em 2001, próximo ao pólo de tecnologia de Campina Grande, distante 125 quilômetros de João Pessoa, na Paraíba.

O primeiro produto lançado foi um software de segurança empresarial, sem similares no Brasil. Mas foi o rastreador de pessoas que projetou a empresa no cenário nacional. O produto, que também pode ser adotado para garantir a segurança de executivos e de crianças, segundo Pinheiro, funciona a bateria e tem uma trava eletrônica. Seus sinais são captados através de satélite e localizados pela central da Insiel em qualquer ligar do país onde a pessoa estiver. “É um produto sem risco de violação, que pode ser usado com discrição”, diz o empresário.

Cada tornozeleira custa 350 e o kit de rastreamento, contendo equipamentos e softwares, custa em média R$10.000, bem abaixo dos similares importados, na faixa dos R$200.000. A primeira penitenciária a usar o produto para detentos em regime semi-aberto foi a de Guarabira, na Paraíba. Hoje há dois projetos pilotos em andamento em presídios de Belo Horizonte e Brasília.

Com 22 distribuidores e cobertura nacional, a Insiel acaba de tirar do forno um novo kit, desta vez para o rastreamento de equipes de vendas. Com ele pode-se monitorar on-line as visitas aos clientes e o cumprimento das metas de cada profissional. O potencial do novo produto, segundo Pinheiro, é de 20.000 clientes e ele espera elevar o faturamento anual da empresa doa atuais R$3 milhões para 19 milhões, ainda em 2008.

Segundo Francilene Garcia, diretora geral da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, esses são apenas alguns dos exemplos da inquietude de Pinheiro em busca do novo. “Desde o início ele deixava claro que seus parâmetros não eram os concorrentes locais, mas as grandes empresas internacionais com suas tecnologias inovadoras. E que não estava nos seus planos deixar a região”, diz a executiva.

Na visão de Pinheiro, manter uma empresa de tecnologia na Paraíba tem vantagens. A mão-de-obra qualificada custa 30% menos do que no Sudeste e os incentivos fiscais são semelhantes aos da Zona Franca de Manaus. Mas a distância também impõe desafios.

Para ter uma abrangência nacional, a empresa precisa firmar uma parceria forte com distribuidores e montar um escritório em São Paulo ou no Rio de Janeiro, já que o cliente busca a tecnologia nos grandes centros. A Insiel optou por São Paulo para abrir sua primeira filial. “O retorno não poderia ser melhor”, diz Pinheiro.

Fonte:Insiel