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Segurança longe ou perto


No filme Esqueceram de Mim, o personagem Kevin, interpretado por Macaulay Culkin, conseguiu enganar os ladrões com a ajuda de um sistema de segurança da casa da família. O sistema estava programado para acender e apagar as luzes da casa em horário pré-determinado, o que dava a impressão que o menino não estava sozinho. Sistemas de segurança inteligentes como o da casa de Kevin no filme, já podem ser adquiridos no Brasil por cerca de R$ 4 mil.
Além de poder fazer várias programações, como a de acendimento das luzes, o dono do imóvel pode controlar a casa a distância. "Temos um cliente que estava na Alemanha e tinha acesso às imagens da sua casa de praia. Ele acessou as imagens da casa e viu que tinha um ladrão dentro dela. Da Alemanha, ele ligou para a polícia local e pediu que fosse até o endereço. Evitou o furto, e o ladrão foi preso", diz Peter Kaufmann, da Upgrading Tecnologia, empresa que desenvolve sistemas de automação residencial, industrial e comercial.
O acesso às imagens das câmeras de segurança pode ser feito de qualquer computador conectado à internet, ou de um telefone celular com tecnologia 3G. O controle de outros comandos, como do acionamento automático de luzes, também pode ser feito a distância. "Se a casa estiver toda automatizada será possível programar o acendimento de luzes, programar o horário para baixar as persianas, com o mesmo objetivo. Se as janelas forem automatizadas também é possível programar o fechamento de janelas", explica Kaufmann. O mesmo pode ser feito com portas, com acionamento de abertura automatizado e controlado a distância.
"Imagine que uma criança ficou presa dentro de casa e você pode abrir a porta a distância, rapidamente, sem precisar chamar um chaveiro", explica Kaufmann. O cérebro do sistema de automação de uma casa, que irá gerenciar o sistema de segurança, é uma central chamada de Home Control. Esteticamente, o Home Control se parece com um reciever ou um amplificador de um home theater, mas, na verdade, o home control é uma CPU (Unidade Central de Processamento, na sigla em inglês) com memória de 500 gigabytes.
Apenas a central custa hoje cerca de R$ 3,8 mil. Uma central com sistema de câmeras, a partir de R$ 7 mil, segundo a Upgranding Technologies. Para quem ainda não pode instalar um sistema completo de automação ou não tem como monitorar, mesmo que à distância, o seu imóvel, é possível contratar as empresas que também oferecem sistemas de segurança integrados e ainda fazem o monitoramento.
O produto básico é um sistema de segurança composto de sensores e câmeras e um painel de alarme. Quando as câmeras ou os sensores captam alguma movimentação, eles geram um alarme que é enviado à central de monitoramento. Com o alarme a empresa de segurança toma as providências. Muitas vezes acontece de um alarme ser acionado e a central já detectar que trata-se de um animal de estimação ou de alguma movimentação que tenha gerado o alerta. Nesse caso, o cliente nem se assusta porque o problema é rapidamente solucionado.
As imagens chegam à central graças ao 'remote video alarm verification', que é a integração do sistema de alarme com CFTV (circuito fechado de televisão).
Fonte / Jornal da Tarde


Segurança Privada "explode" no Brasil


Brasília - O mercado de segurança privado "explodiu" no Brasil nos últimos anos, segundo uma reportagem do jornal francês Le Fígaro nesta quinta-feira, citada pela BBC online. O jornal explica que a falta de segurança nas grandes cidades brasileiras está fazendo da ocupação de "consultor de segurança" uma "profissão em pleno desenvolvimento".Em São Paulo, diz o Fígaro, em média 800 pessoas por dia são assaltadas e roubadas. “A escassa presença de policiais na rua, junto com uma alta delinqüência nas grandes cidades, aterroriza as classes médias", afirma o artigo. “Não se passa um dia sem que um jogador vedete de futebol não tome conhecimento de que um membro de sua família foi seqüestrado.” O diário francês descreve a nova modalidade de crime brasileira, o falso seqüestro, em que criminosos fingem seqüestrar parentes de suas vítimas e negociam 'resgates' por telefone. Um consultor ouvido pela reportagem diz que a profissão rende 500 reais por hora de trabalho.Os negócios das companhias do setor de segurança superaram o bilhão de dólares, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior, afirma a correspondente do jornal. "O Brasil já conta com mais de 1,5 milhão de câmeras de segurança, das quais 80% em São Paulo, e 600 mil vigilantes, mais que os efetivos do Exército, a Marinha e da Polícia Militar juntos", relata o Fígaro.
Fonte: www.portugaldigital.com.br

Câmara aprova vigilância eletrônica de presos

A Câmara aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei do Senado que prevê a vigilância de presos do regime semi-aberto por meio de pulseira ou tornozeleira com chip.

De acordo com o projeto 1.288 de 2007, que altera o Código Penal e a Lei de Execução Penal, também determina que as pessoas nesse tipo de regime trabalhem, estudem ou façam outro tipo de atividade autorizada, com o equipamento de monitoramento.

O autor do projeto, senador Magno Malta (PR-ES), diz acreditar que o mecanismo é uma solução moderna para o problema das prisões. "É preciso criar sistemas que não tenham os inconvenientes do cárcere, tais como impossibilidade de expansão rápida e custo muito elevado", afirma o senador.

O senador ressalta que, para abrir vaga no sistema prisional, o Estado brasileiro gasta cerca de R$ 14 mil, e, para manter uma pessoa presa, R$ 1 mil por mês. Para Malta, o monitoramento seria caro no momento da implantação, mas ficaria mais barato ao longo do tempo, além de poder abranger um número maior de condenados.
Fonte / Folha Online

Segurança privada



As denúncias do movimento sindical de insegurança generalizada nas agências de todo o país têm levado o poder público a se mobilizar e fazer os bancos pagarem pela falta de responsabilidade. De janeiro à primeira semana de setembro deste ano, as empresas foram multados em cerca de R$ 10 milhões pela Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), da Polícia Federal (PF), por descumprirem normas de segurança, colocando em risco a vida de bancários e clientes.
Em agosto, foram registrados 27 assaltos a agências bancárias em todo o Brasil. Somente na primeira semana de setembro, foram oito assaltos, quase dois por dia útil, com uma morte. Em agosto, duas pessoas morreram.
O Banco do Brasil responde por 23% das multas, seguido pelo Banrisul (17%), Bradesco (11%) e Itaú (8%). O órgão da PF responsável pela fiscalização da segurança julgou nos primeiros sete meses deste ano 692 processos, dos quais 22% (155 casos) foram arquivados por erro processual. No período, 513 agências foram multadas e 24 interditadas.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia.

Segurança privada


O presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, Arilson Silva, comenta que os bancos fazem muito pouco para prevenir ações de bandidos, como o assalto ocorrido em Comodoro, na tarde de terça-feira (03), e o roubo ao caixa eletrônico do Banco do Brasil em uma universidade privada de Cuiabá, que culminou no assassinato de um dos vigias do estabelecimento. "No interior o problema é mais grave. Além de ser uma questão de segurança pública por falta de efetivo policial, os banqueiros poderiam investir em câmeras ao redor das agências, em portas blindadas com detectores de metal na entrada das agências". Em relação à morte do vigia na universidade privada pelo assalto em um caixa eletrônico, o presidente do SEEB/MT destaca que os bancos precisam contratar seguranças treinados em segurança bancária. "Com a desculpa de promover facilidades aos clientes, os bancos instalam os caixas eletrônicos sem qualquer preocupação com a segurança e ainda oferece risco para pessoas dos outros estabelecimentos. Os banqueiros querem mais lucratividade e menos contratações".
Fonte: 24 news

Big Brother


Investir em segurança eletrônica deixou de ser um luxo, este setor vem crescendo a cada dia e reduzindo custos com recursos humanos. Para muitos, a videovigilância reforça o sentimento de proteção. E pode ser ferramenta de trabalho. Os pedidos para instalação de equipamentos não param de crescer. Seja para uma empresa ou particular.
Roberto Adães

Saques e roubos de cargas na BR 101


03/09/08
Caminhoneiros são alvos de saqueadores .Alagoas - Caminhoneiros que trafegavam pela BR 101 na manhã deste sábado, 30, levaram um grande susto ao serem interceptados nas imediações da Usina Bititinga, em Messias, por um suposto grupo de trabalhadores rurais sem-terra, que realizavam um bloqueio.De acordo com informações fornecidas pela 2ª Companhia Independente de Novo Lino, uma equipe do Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes) se deslocou ao local e ao chegar foi informada que os supostos sem-terra estariam cobrando pedágio e saqueado parcialmente a carga de dois caminhões.Com a chegada da polícia, os acusados fugiram do local. Um adolescente chegou a ser detido e na sua residência foi encontrada parte do produto saqueado. A reportagem do Alagoas24horas entrou em contato com a Delegacia de Messias e foi informada que houve o registro do bloqueio mas ninguém chegou a ser preso.De acordo com a PM, os bloqueios e pedágios de supostos sem-terra tem ocorrido com freqûencia nas rodovias que cortam o interior do Estado.


Fonte: Alagoas 24 horas



Bradesco tem site alterado para furto de dados



Bradesco é vítima de nova falsificação de site por crackers.São Paulo - crackers criaram um novo site falso do banco Bradesco, com uma clonagem que imita até o pop-up de segurança do site verdadeiro.Crackers registraram o domínio bradescou.com e criaram uma página falsa do banco Bradesco nesta terça-feira (02/09).De acordo com o analista de segurança de redes Denny Roger, as páginas são uma réplica muito fiel ao site original. "A data e hora aparecem corretamente. Quando você digita o número da agência e conta, ele começa a gravar suas informações".A próxima tela é a da senha eletrônica e senha secreta. "O teclado virtual também é clone perfeito do verdadeiro", acrescenta Roger.Quando se dá o 'ok', surge a principal técnica do novo golpe: ao contrário do que os sites falsos anteriores faziam, o bradescou.com não apresenta uma tela com toda a seqüência de segurança, mas apenas uma, assim como os sites de banco verdadeiros."O Bradesco apresenta uma janelinha pop-up dizendo que o site do banco pede apenas um código de segurança. Essa era uma forma que os bancos tinham para alertar contra os sites falsos. Nesse caso, até o pop-up eles copiaram", comenta Roger.Depois disso, na tela onde aparece o saldo, o extrato, o clique em qualquer opção abre outra tela dizendo que 'seu cartão de segurança precisa ser recadastrado'. Ao pedir o recadastramento, ele solicita novamente os dados de cartão, senha eletrônica e de segurança. Roger acrescenta que, para registrar o domínio, os crackers utilizam dados falsos ou dados verdadeiros de 'laranjas', ou seja, roubam dados de vítimas na própria internet para realizar o domínio que hospedará o site fraudulento.Em julho, um outro golpe roubou o banco de dados de correntistas do Bradesco. Um e-mail falso que alegava 'atualização de segurança' foi enviado aos clientes do banco e os direcionava para um site falso. O site era hospedado na Colômbia para fugir da legislação brasileira.(SOBRE O GOLPE ANTERIOR)- Golpe: site clonado do Bradesco usa banco de dados de contas correntes.O internet banking do Bradesco é alvo de uma nova e mais elaborada tentativa de golpe virtual, que usa dados reais de agências e contas bancárias, além de uma página clonada do banco, alertou a empresa EPSEC nesta terça-feira (23/07).Inicialmente, a vítima é induzida a acessar um link em um e-mail falso, que se faz passar por um alerta sobre atualização de segurança do Bradesco, explica o consultor de segurança Denny Roger, da EPSEC, que testou a mecânica do golpe. (Veja as telas do site no final desta reportagem)."O site está hospedado em Bogotá, na Colômbia, em nome de uma empresa de TV a cabo, para evitar processos jurídicos pela legislação brasileira", afirma Roger. Ao acessar o site, sem notar o endereço alterado (
http://200.71.56.227/.Bradesco/), o correntista encontra os campos para digitar seus dados de agência e conta. Neste golpe, entretanto, se o dado for incorreto, o site clonado envia um alerta ao usuário."O Banco já tomou as medidas necessárias para regularizar a situação", informou o Bradesco em um comunicado por e-mail, na quinta-feira (24/07).


Fonte: IDG NOW

Insegurança nos "campi" da UECE

01/09/08
Insegurança nos campi universitáriosFortaleza(CE) - A chegada dos serventes nos banheiros, antes locais ermos, a limpeza de algumas áreas de matagal, o reforço na iluminação e a contratação de 12 seguranças terceirizados melhoraram o clima no campus da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Mas não impediram a tentativa de assalto que terminou em tiroteio com a Polícia, acionada pelasegurança do campus, na noite da última quinta-feira. "Ainda não resolveu. Dizem que pelo menos uma vez por semana roubam um carro aqui", afirma o estudante de computação Humberto Borges, 26.Ele conta que há pouco tempo dois amigos tiveram o estepe externo roubado. Outro colega teve o som furtado. "Isso perto das cantinas!", diz. Em outro estacionamento, esse nos fundos do campus, furtaram duas calotas do carro de Cecilia Almeida, 21, estudante de Administração. O reitor Assis Araripe reconhece a vulnerabilidade do campus, inclusive dos espaços onde o movimento é maior. "Por isso, o primeiro reforço foi nas áreas úteis e próximo aos laboratórios mais afastados, principalmente os da Faculdade de Veterinária", afirma.Segundo o reitor, um plano de segurança está sendo traçado por especialistas. A pavimentação das vias do campus e o uso de câmeras são ações já certas. A tecnologia vai ajudar a monitorar o movimento nos 103 hectares do Itaperi. "Aqui entra todo mundo. Tem gente se passando por aluno sem ser, mas fica difícil flagrar", diz o vigia Hermes de Oliveira, há 18 anos trabalhando na Uece. Jessyca Rios, 19, estudante de administração, conta que uma colega foi roubada dentro do banheiro pelo mesmo garoto que depois passou em sala de aula pedindo uma ajuda para comprar leite."Não dá para saber quem é quem", diz Arlene Lima, 18, vendedora da banca de doces. Para ela a maior preocupação é com a saída à noite. "De manhã é tranqüilo e aqui dentro não tenho medo. O problema é lá fora". Ela já presenciou um arrastão no ponto de ônibus. Há cerca de 20 dias, a reitoria solicitou a presença de policiais militares na parada. "Nos informaram os horários críticos de entrada e saída dos alunos e colocamos uma dupla de PMs de moto defronte ao pontode ônibus", diz o major Jonas Moreira Lima, comandante da 7ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar.E-MaisOs dois assaltantes que tentavam roubar um carro na noite de quinta-feira na Uece, James Marcos Assunção de Sousa e Carlos Moabi Gonçalves, baleado na nádega, foram presos. Carlos foi atendido no Instituto Dr. José Frota (IJF) e recebeu alta ainda ontem. De acordo com o reitor Assis Araripe, a polícia foi chamada pela segurança do campus que notou a movimentação estranha. A troca de tiros, ainda de acordo com Araripe, foi entre a polícia e os assaltantes.Os 12 seguranças contratados pela Uece são terceirizados. À noite, trabalham armados. "É necessário", diz o reitor Araripe.O Batalhão Patrimonial é formado por 16 homens contratados diretamente pela Uece. Esses trabalham desarmados.Dos 42 vigilantes da UFC, 10 são funcionários, o restante é terceirizado.Alguns departamentos e laboratórios do campus do Pici, da UFC, têm acesso restrito. Para entrar, só com senha eletrônica ou cartão magnético. A decisão e a captação de recursos fica a cargo dos próprios pesquisadores ou diretores de centro.Quatro motopatrulhas fazem a segurança no entorno do campus do Pici. Das 16 às 23 horas, o reforço chega a nove motos circulando. O ponto crítico, segundo o major Lourival Cordeiro Lima, comandante da 6ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar, é a rua Uruguaiana, que faz limite com os fundos do campus.

Fonte: O Povo







Lotéricas adotam malote que queima dinheiro em caso de assalto



Dez lotéricas de Pernambuco vão adotar o novo sistema de segurança.Banco Central garante devolução da quantia queimada ao dono.
Dinheiro roubado e nenhum prejuízo para o dono. Dez lotéricas de Pernambuco adotam a partir desta quarta-feira (30) o malote inteligente, que provoca um mini-incêndio em caso de assalto.
Cada malote inteligente vai custar R$ 9 mil. O dinheiro é colocado dentro do equipamento, que é acoplado a uma base de metal. Se ele for violado fora do horário programado ou fora do banco, onde deve ser posto numa base de metal idêntica para ser aberto, um dispositivo eletrônico aciona um jato de calor que queima parte da nota.
“A abertura do malote é condicionada ao contato de 3 chips. O chip da base, o chip do malote e o chip da chave. No caso de um desses não corresponder, então você vai ter disparado o processo de destruição do dinheiro”, explicou o empresário Paulo Vieira.O dinheiro fica inutilizado para o ladrão, mas não para o dono que vai poder trocar as cédulas queimadas por outras novas. “Foram feitas reuniões com o Banco Central para viabilizar o projeto nesse sentido e os normativos atuais permitem essa recomposição das notas no caso de você tê-las destruídas próximo a você sem que os criminosos atinjam seu objetivo de levá-las”, disse o secretário defesa social Servilho Paiva. O malote inteligente começa a ser usado, por enquanto, só em Pernambuco. Mas até o fim do ano que vem, o fabricante terá condições de produzir malotes suficientes para atender clientes de todo país.

Fonte: G1

Segurança da informação



Sabe aquele documento que você não sabe o que fazer e acaba guardando em uma caixa de papelão? Esse hábito, comum para muitas pessoas, tem um significado maior quando se pensa em uma empresa. No mundo corporativo, a informação é uma espécie de espinha dorsal, por carregar questões muito vezes estratégicas nas áreas de gestão, condução dos negócios e no desenvolvimento de soluções para os clientes. Por isso, o cuidado no modo de armazenar esses dados é extremamente importante. Afinal, cada vez mais se torna imprescindível a adoção de procedimentos que garantam o controle adequado dessas informações.No caso de uma corporação, os arquivos respondem por uma parte expressiva das despesas. Pesquisas da consultoria Coopers & Lybrand, nos Estados Unidos, indicam que se leva, em média, quatro semanas por ano à procura de documentos guardados de forma equivocada, o que representa duas horas diárias de um funcionário destinadas à localização de papéis extraviados. Devido à má gestão, as empresas perdem um documento a cada 12 segundos e o custo médio de recuperação é de US$ 120.O papel não vai desaparecer das mesas dos escritórios. Somando-se as exigências de compliance (série de regulamentos e princípios que asseguram as melhores práticas de mercado) e as obrigações de cada organização, fica evidente a necessidade da guarda correta de documentos e a utilização de avançadas tecnologias digitais e mecânicas para uma rápida e segura recuperação das informações.Essa tarefa ganha uma nova conotação com a presença de empresas especializadas na terceirização do gerenciamento de dados. Nos Estados Unidos, que são o principal mercado mundial dessa área, há uma conscientização sobre a importância da gestão documental. Prova disso é que o armazenamento de documentos é utilizado por uma variedade de pequenas companhias, como postos de gasolina, lanchonetes e salões de cabeleireiro.No Brasil, essa atividade ainda é nova, ficando concentrada nos grandes centros econômicos e restrita às médias e grandes corporações. A previsão é que, até o final de 2008, sejam guardados 84 bilhões de documentos, o que corresponde ao uso de 35 milhões de caixas. Mensalmente, mais de 300 milhões de documentos são digitalizados. A tendência do setor é de crescimento de 15% ao ano.Esses números dão a medida exata da necessidade de profissionalização da gestão documental, face ao processo de modernização empresarial que se tem verificado. Pensando nisso, foi criada, em 2005, a Associação Brasileira de Empresas de Gerenciamento de Documentos (ABGD), que reúne, atualmente, as principais empresas do segmento, responsáveis por 80% do mercado nacional.A entidade, que tem como objetivo o desenvolvimento do setor, atua na compreensão da importância da gestão documental dentro das corporações, no treinamento de mão-de-obra especializada e na estruturação de procedimentos e normas que atendam às necessidades das empresas. O resultado desse trabalho se traduz no lançamento, agora em setembro, de um selo de qualidade, que servirá para certificar as cerca de 40 companhias que compõem o segmento no país.


Luiz Alfredo Santoyo é presidente da Associação Brasileira de Empresas de Gerenciamento de Documentos (ABGD).