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Arapiraquenses investem em segurança privada


09/08/2008

A falta de investimentos dos governos na área de segurança vem fazendo com que a população arapiraquense esteja, a cada dia, mais precavida contra a violência. Para tal, muitos estão adotando métodos de segurança privada, a exemplo de vigilância motorizada, cercas elétricas, alarmes e câmeras de segurança.
Nas ruas da periferia e, principalmente, nas regiões nobres é comum presenciar residências com muros altos e, além disso, equipadas com os mais diversos dispositivos de segurança. O mesmo ocorre com os estabelecimentos comerciais. De acordo com uma pesquisa do setor, cerca de 80% dos estabelecimentos localizados no centro de Arapiraca estão equipados com algum dispositivo de segurança eletrônica, fator este fundamental para a inibição dos criminosos.
Aproveitando o momento propício, algumas empresas arapiraquense estão investindo pesado no mercado de softwares de segurança. Um desses empresários é Claudemir Lima, que alegou que com a rápida evolução das empresas brasileiras no setor, também viu a necessidade de avançar e ingressar na área de segurança privada, como forma de oferecer uma maior segurança para a sociedade arapiraquense.
“Estamos oferecendo nossos serviços de segurança privada há aproximadamente oito meses, abrindo um extenso leque de produtos e serviços como câmeras, acesso a web e controle de automação de centrais. Esses serviços tornam a vida do cidadão mais segura”, argumentou.
Ainda de acordo com o empresário, com a falta de políticas públicas voltadas para a segurança da sociedade, o cidadão já sai de casa com medo, onde pensa em primeiro lugar, no bem-estar e na segurança da própria família que ficou em casa, por isso, ele adquire os serviços de proteção.
Uma das arapiraquenses que se diz dominada pelo medo é a enfermeira Aurélia Buarque Lins, moradora do bairro Alto do Cruzeiro. Mãe de três filhos menores, Aurélia diz que há alguns anos tinha medo de viajar e deixar a casa sozinha. Hoje a situação é inversa, quando ela alega ter medo de estar em casa e ser surpreendida por criminosos.“O cidadão de bem chegou ao lamentável ponto de ter que se “enjaular” dentro de casa, enquanto os bandidos estão soltos nas ruas. Aqui em casa tive que botar cerca elétrica, alarme, interfone e câmeras. Acompanhando os noticiários locais e vendo a situação de violência, ando dominada pelo medo”, disse a enfermeira.
Alerta – O empresário Claudemir Lima alertou para que as pessoas se protejam das chamadas empresas “fumaça”, ou seja, aquelas que chegam na cidade, oferecem uma intensa lista de produtos e depois desaparecem do mercado, deixando a população desprotegida e atrapalhando, principalmente, aquele empreendedor que deseja realizar um trabalho de boa qualidade.O aumento da violência tem contribuído para que a população, a cada dia, recorra a empresas que oferecem segurança privada. Nesse caso o cidadão deve tomar uma série de cuidados antes de deixar a sua residência, como olhar em volta pessoas estranhas rondando o local e cuidados mais simples como fazer uma checagem nas portas e portões.

por Adalberto Custódio