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Vigias ilegais lotearam Salvador

As ruas dos principais bairros de classes média e alta de Salvador estão loteadas por vigias ilegais, que chegam a lucrar até R$ 10 mil por mês com o serviço clandestino de segurança, para o dono do serviço. A atividade cresceu à devido a ausência de policiamento ostensivo das ruas. Os setores são comprados, vendidos e arrendados por grupos que fazem “segurança” sem qualquer regulamentação oficial.
Em todos os bairros, a situação é semelhante. Os mesmos plantam notícias fictícias, criando boatos de assaltos, arrombamentos de veículos e seqüestro relâmpagos. Amedrontam, criando um clima de insegurança no local, para que possam barganhar os preços, pois os mesmos variam entre 15,20 e 30 reais de acordo com o tamanho das residências, alguns locais têm estrutura que vai além da simples guarita. As bases ocupam imóveis e as rondas são feitas com carros, motos até bicicletas, sem falar naqueles apitos irritantes.
A Polícia Federal reprova a atuação dos vigias de rua, que não são reconhecidos pela instituição, porque a vigilância clandestina transmite uma falsa sensação de segurança e expõe a rotina dos moradores por pessoas desconhecidas e despreparadas. No ramo da vigilância privada regular - área de fiscalização efetiva da PF -, o interessado só pode exercer a profissão após uma série de cursos em escolas credenciadas.


Roberto Adães, Gestor de Segurança